Guilherme de Oliveira 7º em Motorland na concorrida edição 2016 da Copa Mojo

Entre 30 pilotos, Guilherme de Oliveira concluiu a edição 2016 da tradicional Copa
Mojo num positivo 7º lugar, após a realização da última prova, este fim de
semana, na pista de Alcañiz, integrado no moderno Complexo de Motorland,
Espanha. O piloto de Vila Nova de Gaia, recentemente coroado com a conquista da
Taça de Portugal, sublinha, contudo, que poderia ter alcançado um resultado bem
melhor – talvez um lugar no pódio – dado que nesta jornada de Aragón ficou
impedido de disputar a Final 1. Um piloto que largou da primeira linha ficou
parado na partida e obrigou Guilherme de Oliveira a ficar ‘preso’ no pelotão,
tendo depois um adversário passado por cima do seu kart, incidente que fez com
que partisse o escape do seu kart. Na Final 2, quando estava na terceira posição e
a lutar pela vitória, outro concorrente, com um toque, forçou o jovem piloto
português a ir à gravilha, perdendo muito tempo com o incidente, tendo, no
entanto, recuperado até ao 7º lugar. Mesmo assim, perante uma extensa e forte
concorrência, terminar a edição 2016 da mediática Copa Mojo na 7ª posição, em
igualdade pontual com o 6º posicionado é, naturalmente, um resultado
prestigiante para Guilherme de Oliveira que cumpre o segundo ano no Karting.
Motivação não faltou a Guilherme de Oliveira na última prova do Copa Mojo 2016… ou
não tivesse, uma semana antes, conquistado a emblemática Taça de Portugal. Agora no
outro lado da fronteira, igualmente com um kart FA, voltou a mostrar a sua rapidez nas
várias sessões de treinos livres e sobretudo nos treinos cronometrados, onde rubricou o
quarto melhor registo, ficando a 34 milésimos (!) de segundo de garantir a pole-postion.
Guilherme de Oliveira, piloto de Vila Nova de Gaia, mas que nunca esquece as suas
raízes familiares de Vouzela, largou então para a Final 1 da segunda linha ao lado do
espanhol Hugo Lopez (que viria a ganhar a prova) tendo à sua frente o madrileno Daniel
Nogales (vencedor da competição) e o campeão de Espanha em título, o catalão Mary
Boya. Este, contudo, não teve sorte em não ter conseguido largar e o piloto português
foi obrigado a ficar parado, tendo depois ainda mais azar quando viu o experiente Felix
Aparício a subir pelo seu kart, incidente que danificou o bólide do jovem piloto
português. “É verdade. Não tive sorte na Final 1. Fui mesmo obrigado a desistir.
Depois na Final 2, estava na terceira posição a lutar pela vitória, mas sofri um toque
que me levou à gravilha. Recuperei depois até ao 7º lugar”, descreveu Guilherme de
Oliveira para depois comentar a sua classificação final na edição 2016 da Copa Mojo.
“Sinceramente, o 7º lugar, embora positivo, não me deixa satisfeito, tendo em conta
os azares que tive nesta prova. Mas fui sempre dos mais rápidos e agradeço ao Vítor
Miranda, assim como o Santos Zé, que fez questão de estar presente em Motorland,
ao Oscar Dubòn, da equipa espanhola Arakart, ao Quim Zé Santos, à minha família,
amigos, patrocinadores e ao Colégio Nossa Senhora da Bonança que tem também
contribuído para que eu possa treinar e evoluir”, conclui Guilherme de Oliveira.