Gonçalo Coutinho corre no Brasil para o Mundial de Karting Rotax 2018

Na única competição mundial de Karting em que um piloto só pode disputá-la se ganhar o campeonato do seu país ou através do ‘Europeu’ da especialidade – ou salvo raras exceções em que têm um ‘wild card’ –, Gonçalo Coutinho vai ser o único representante português na Rotax Max Challenge Grand Final da categoria Sénior, ou seja, no ‘Mundial’ da especialidade, que será disputado entre 26 de novembro e 1 de dezembro, por 360 pilotos oriundos de 60 países. O piloto português parte amanhã para o Brasil, confiante numa boa prestação na mediática prova que se realizará no Circuito Internacional do Paladino, em Conde, no nordeste brasileiro.

Ao vencer pelo segundo consecutivo o Rotax Max Challenge Portugal, competição que tem a chancela da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Gonçalo Coutinho conseguiu, novamente, o sonho de qualquer piloto, que passa por estar numa grande competição mundial. Mais uma vez, depois de viver a primeira experiência em 2017, no Kartódromo Internacional do Algarve, em Portimão, o piloto português integra a habitual lista limitada a 360 pilotos, oriundos de 60 países, distribuídos por seis categorias. No caso de Gonçalo Coutinho, vai disputar a categoria Sénior, reservada a 72 pilotos, e é o único representante português.
Em 2017, o piloto natural de Gondomar foi o 26.º mais rápido nos treinos cronometrados e terminou as mangas de qualificação no 19.º lugar, fruto de duas excelentes corridas em que foi 7.º e depois 6.º classificado, não tendo, no entanto, muita sorte numa, já que um toque o obrigou a terminar na 16.ª posição. Gonçalo Coutinho acabaria, contudo, por cumprir o seu objetivo que passava por qualificar-se para a Final reservada a 36 pilotos, mas também nesta um toque obrigou-o a cair para a cauda do pelotão. “Em 2017, quando vi a lista de participantes da minha categoria, sabia que existiam cerca de 30 pilotos com capacidade para conquistarem o título mundial. O meu objetivo era garantir um lugar na Final, pois era o meu primeiro Mundial e era tudo novo para mim. Mas foi muito positivo, pois terminei duas corridas nos lugares da frente e consegui apurar-me para a Final. O objetivo foi cumprido. Agora, no Brasil, tenho de estar focado em fazer uns bons treinos cronometrados e alcançar bons resultados nas mangas de qualificação, pois o meu objetivo é chegar à Final, em que só podem ir 36 dos 72 pilotos. Depois, a partir daí, é que posso definir objetivos mais concretos em termos de classificação final. Mas vou dar o meu melhor, para justificar todo o apoio que tenho tido do meu mecânico Alexandre Mata, dos meus colegas de equipa, dos meus patrocinadores Iberoeste e JM Coutinho e, claro, da minha família e de todos os que acompanham a minha carreira”, sublinhou Gonçalo Coutinho, na antevisão do Mundial de Karting Rotax 2018.